O jogo da Baleia Azul, que propõem desafios bizarros aos adolescentes, sendo o último suicídio, vem preocupando não só pais de jovens como também os vereadores de Valente. Na sessão passada, a Câmara aprovou o requerimento da Vereadora Mabel Amaral para a realização de uma audiência pública sobre o tema (Veja o convite).
C O N V I T E
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Valente, Estado da Bahia, convida os órgãos e instituições públicas e privadas, os profissionais das áreas da saúde, educação, assistência social, do direito, da segurança pública e proteção da criança e do adolescente, agentes públicos, sociedade civil organizada e a comunidade em geral, para Audiência Pública a ser realizada no dia 09 de maio de 2017, (terça-feira), às 15:00h (quinze horas), na sede do parlamento local, para discussão acerca do “Jogo da Baleia Azul”, fenômeno que consiste em uma série de desafios, através das redes sociais, com o objetivo de levar jovens ao suicídio.
Trata-se de um gravíssimo problema social do interesse e “responsabilidade” de todos, razão pela qual encarecemos a importância e a necessidade de proporcionarmos este espaço público de debate, para o encaminhamento de estratégias intervenção, haja vista os indícios de que já existem em nosso Município casos que podem estar diretamente relacionados ao “Jogo da Baleia Azul”.
Como funciona o Baleia Azul
O jogo tem um curador ou moderador que distribui os desafios a partir de um grupo secreto onde os contatos são iniciados pelo Facebook. Entre os desafios estão provas mórbidas que, de certa forma, preparam os participantes para o suicídio. São desafios típicos, por exemplo: escrever frases e fazer desenhos com lâminas na palma da mão e nos braços, assistir a filmes de terror de madrugada, subir no alto de um telhado ou edifício, escutar músicas depressivas, mutilar partes do corpo — como os lábios —, ficar doente, ir a uma estrada de ferro de madrugada, receber e aceitar uma data para a sua morte e, o último desafio, cumprir essa missão.
Essa prática teria se iniciado nas redes sociais da Rússia, com as primeiras informações sobre ela surgindo a partir de 2015. A princípio, foi vista como uma “notícia falsa” e um possível viral, mas ganhou corpo com o número de casos já identificados no Brasil e em países como Espanha e França.
O maior número de casos registrado até agora, envolvendo o “jogo”, é na Paraíba, onde a Polícia Militar diz ter identificado 20 adolescentes envolvidos.
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